Não deixa de ser um pouco
incompreensível que os partidos do anterior governo (PSD e CDS) não mudem os
seus responsáveis e porta-vozes, mesmo que fosse para dizer a mesma coisa, na
oposição destrambelhada e por vezes raivosa que fazem para desestabilizar o
governo do PS, tentando esconder o seu passado recente, de austeridade para a
maioria do povo, de aumento da pobreza e das desigualdades.
Depois de massacrados durante
quatro anos, a maioria dos portugueses só se pode sentir com sensação de
náuseas com a hipocrisia de Passos Coelho, Cristas, Maria Luís Albuquerque,
Mota Soares, Montenegro, etc., quando dizem e defendem o contrário do que
fizeram, como aconteceu na discussão do Orçamento de Estado para 2017.
No CDS, Portas deu a vaga a
Cristas, mas esta não pode esconder a sua responsabilidade de ministra no
governo do PSD/CDS e de ter aprovado as medidas de roubo de direitos, salários,
pensões e prestações sociais. No PSD, apesar do aparecimento de algumas segundas
linhas, a teimosia de Passos Coelho, cria frustração, nervosismo e
desorientação, que vão enchendo um previsível rio de mudança.
Se a hipocrisia pagasse imposto,
estaria descoberta mais uma fonte de receita adicional para as dificuldades
orçamentais do governo PS.
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