Se entre a ficção e a realidade tudo é já quase possível, no
entanto, a morte não é um fingimento da realidade, é real.
Então, por que razão se destrói e se mata por ‘dá cá aquela
palha’?
Também sabemos que os extremismos não dão bons resultados,
levando-nos, isso sim, a situações inimagináveis, em disfunção da nossa normal
racionalidade.
O movimento Brexit, que levou o Reino Unido a zarpar da
Europa, teve como refluxo ácido a eleição do destemperado Donald Trump, podre
de rico e um sem-abrigo perante o semelhante.
Por sua vez a direita revanchista tenta, agora, mais do que
nunca, alcandorar-se em todas as escadas do poder, através das artes e manhas
de ‘dividir para reinar’, enquanto a repartida esquerda não consegue pôr em
acção aquilo que mais a une – a defesa intransigente dos mais desprotegidos,
dando-lhes a cana para pescar – ao que os separa – conflitos meramente de
lana-caprina -.
Portanto, de mãos dadas e olhos nos olhos, saibamos ser os
voluntários anónimos, a fim de sermos os obreiros de um mundo melhor.
José Amaral
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.