terça-feira, 29 de novembro de 2016

Um ano de Governo PS


A solução governamental encontrada por António Costa foi um braço de rio que entrou no
pântano do Bloco Central com o  acólito CDS, que nada de relevante trouxe, enquanto poder durante décadas, para trabalhadores, velhos reformados e jovens à procura do primeiro emprego. Registe-se em Costa, a flexibilidade democrática para  efectivar uma pioneira maioria parlamentar à esquerda, suporte do Governo PS.
   Vamos no segundo Orçamento do Estado aprovado sem rectificações… O actual é tímido e
exige reforço, mas a extremada direita austeritária deixou-nos um rasto de terra queimada nos
últimos 4 anos. A demolição e darwinismo social pararam e caso estes mandassem, seria o
descalabro total. O seu dogma: «Não há alternativa», com que nos asfixiou, foi reduzido a pó.
Há alternativa! Devolveu-se à carteira dos portugueses o que lhes tinham ignobilmente roubado, recuperaram-se abonos de família e as prestações sociais fazem caminho. Em sequência, o consumo interno reoxigenou-se, daí as empresas reavivarem o sector produtivo.
O aumento das exportações e o crescimento do PIB, serve para calar os diabos da desgraça interna e externa. O PS tem alguma sensibilidade social, daí o primeiro-ministro ter afirmado
que o Salário Mínimo Nacional deva ser objecto dum acordo de Concertação Social e “ir mais  longe do que os  557 euros em 2017”. Se for menos, nem se chega às migalhas.
   A Caixa Geral de Depósitos, como banco público, tem de mudar de caminho - já! Urge gestão
profissional com gente de serviço à causa pública e séria, capaz de responder aos acionistas, que somos todos nós e à economia que quer crescer.
   Só falta mudar o rumo dos milhares de milhões de euros, destinados a pagar os juros agiotas da troika, em detrimento dos legítimos interesses dos portugueses: melhor saúde e educação públicas; apoio efectivo às maioritárias PMEs; robustecer a Formação Profissional e proteger
a Cultura.
   Assim, Portugal entrará no bom caminho.

                                     artigo de opinião de Vítor Colaço Santos
   





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