Enquanto não for desmentido o
conteúdo do livro francês que escarrapacha frases do presidente, “que não
deveria dizer isso”, reservo-me o direito de acreditar que foram ditas, e
pensadas. Já sabíamos há muito que a igualdade de tratamento entre os países
membros da União Europeia, almejada pelos fundadores/criadores do projecto
europeu, derivou para a confirmação do princípio “orwelliano” de que uns são mais iguais do que os outros. O que não
sabíamos é que a trapaça, a mentira e o esconde-esconde são amiúde e
descaradamente legitimados, como em acordos como este de que agora tomamos
conhecimento, celebrado entre Hollande e Durão Barroso e/ou Juncker. Afinal, cá
na distinta Europa não precisamos de Trump nenhum. Temos os nossos próprios
aldrabões, embora mais refinados e sofisticados. Quanto aos países e povos,
merecedores do maior respeito, lamento que persistam em votar nesta gentinha.
Em vez de grandes estadistas, temos é grandes trafulhas. Triste França com
Hollande, desgraçada Europa com Durão/Juncker.
Público - 06.11.2016
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