segunda-feira, 18 de setembro de 2017

A PALHAÇADA DAS ELEIÇÕES

Abomino esses políticos engravatados que se vendem como putas nas campanhas eleitorais. Salvo raras excepções, não vejo nada de novo na pose direitinha, no discurso mais ou menos inflamado, nas promessas de sempre. E depois só ouço falar de economia, como se só o dinheiro interessasse, como se não fosse necessário amor, fraternidade, liberdade, verdade, virtude, justiça. Apoio o Bloco de Esquerda. Tenho lá alguns bons amigos, com boas propostas. No entanto, no geral, começo a achar as campanhas uma palhaçada. Gente a auto-promover-se, a fazer pela vidinha, a subir para o poleiro. E sobretudo imbecis a repetir-se. A repetir mensagens, slogans e cartazes. Pão e circo. Sobretudo circo. Pouca coisa há de elevado, de poético, de filosófico. Mélenchon, nas presidenciais francesas, ainda falou da democracia ateniense, dos tribunos, de Sólon e Péricles. Agora pouco resta. Parece que se engole tudo. Ou então há o chico-esperto que tem a mania mas que, no fundo, só saca umas migalhas. Somos uns poucos. De resto, é o império que controla.

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