sábado, 16 de setembro de 2017

Quem tem levado o país à bancarrota?

Segundo ouvimos dizer, o crescimento económico em Portugal nunca esteve tão bom.
Apesar disso, a dívida pública continua a subir patamares rumo ao zénite do absurdo do endividamento.
Entretanto, os ricos continuam a ficar mais ricos, contrastando com os mais desfavorecidos, que continuam a distanciar-se em direcção ao fosso dos mais carenciados.
Então, no mundo laboral, o caos é insustentável, uma vez que quem ganha mais, mais se distancia daqueles que ganham menos, os quais, estes últimos, mesmo assim, são a alavanca de todo o crescimento da riqueza que ainda vamos criando.
Assim, a UGT reclama o aumento do ordenado mínimo nacional para os 585 euros, enquanto a CGTP já tinha preconizado o número redondo de 600 euros.
Mas, aqui d’el rei! Os formatadores da opinião pública, que enxameiam na comunicação social, já vieram a terreiro para chamar a atenção para a insustentabilidade de tais ‘absurdos’ aumentos, uma vez que a economia nacional não aguenta tanto dispêndio, em contraste com os altos vencimentos dos escalões de topo, tanto no sector público, como no privado, sendo, de facto, no público muitíssimo mais escandaloso.
Então, perguntamos: São ou têm sido os ordenados mínimos nacionais que têm levado o país à bancarrota?

José Amaral


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