Segundo ouvimos dizer, o crescimento económico em Portugal
nunca esteve tão bom.
Apesar disso, a dívida pública continua a subir patamares
rumo ao zénite do absurdo do endividamento.
Entretanto, os ricos continuam a ficar mais ricos,
contrastando com os mais desfavorecidos, que continuam a distanciar-se em
direcção ao fosso dos mais carenciados.
Então, no mundo laboral, o caos é insustentável, uma vez que
quem ganha mais, mais se distancia daqueles que ganham menos, os quais, estes
últimos, mesmo assim, são a alavanca de todo o crescimento da riqueza que ainda
vamos criando.
Assim, a UGT reclama o aumento do ordenado mínimo nacional
para os 585 euros, enquanto a CGTP já tinha preconizado o número redondo de 600
euros.
Mas, aqui d’el rei! Os formatadores da opinião pública, que
enxameiam na comunicação social, já vieram a terreiro para chamar a atenção
para a insustentabilidade de tais ‘absurdos’ aumentos, uma vez que a economia
nacional não aguenta tanto dispêndio, em contraste com os altos vencimentos dos
escalões de topo, tanto no sector público, como no privado, sendo, de facto, no
público muitíssimo mais escandaloso.
Então, perguntamos: São ou têm sido os ordenados mínimos
nacionais que têm levado o país à bancarrota?
José Amaral
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