Senhor Comandante

Foi um acto de dignidade. Quando nosso bom nome está em causa, devemos sempre demitirmo-nos. Já me aconteceu isso com uma dívida – reclamava o dono do estabelecimento comercial – e eu, demiti-me de frequentar esse local. Eles é que ficaram a perder.

Se o Sócrates concluiu sabe-se lá como, se o Relvas concluiu mas não, e aguentou-se tão bem, se o Pedro concluiu, parece, que alguma coisa, mas deixou ficar a impressão que não, se tantos e tantos são chamados para os mais altos desígnios da entrega absoluta à causa pública, por que carga de trabalhos haviam agora de trazer as qualificações  apuradíssimas do Comandante da Autoridade, para a praça pública?

Pode ser uma Cabala (como a Madonna está por cá podem perguntar que ela sabe desses temas e se não tiverem o contacto dela, perguntem ao chefe da câmara. Sim esse mesmo que agora não se pode nomear. O Delfim).

O Homem percebia mesmo do assunto: incêndios, tsunamis, tremores, inundações, aluimentos, paióis – esse não, é outro que percebe imenso.

Para quê levá-lo a isto? Agora que estávamos a chegar ao fim da época dos incêndios? Ele mantinha o posto, sempre alerta, e para o ano logo se veria.

Mas não, é inveja. Esta gente não se governa, deixa que a governem. Espertos!