Pode
pensar-se o que se quiser sobre o regime da Coreia do Norte e do seu
líder. Mas também se deve pensar quem é que tem o direito de o
alterar ou de o substituir, e com que intenções…
Depois
de manobras militares ameaçadoras e provocatórias junto das suas
fronteiras, depois da ameaça de construção de um escudo
anti-míssil, depois de sanções e mais sanções, chega-se ao ponto
de se ameaçar destruir todo o país ( e quem faz tal ameaça, tem
poderes para isso).
Nunca
as palavras da poeta tiveram tanta atualidade: Vemos, ouvimos e
lemos, não podemos ignorar.
Mas
a perspetiva da maior e mais terrível guerra (maior e mais
terrível, porque pode incluir um confronto nuclear), não se fica
apenas por aqui. Ou seja, com a Coreia do Norte. Os falcões de
Israel ( outra potência nuclear) e da Arábia Saudita, em plena
Assembleia da ONU, fazendo coro com Trump, reclamam destruir o acordo
com o Irão, e ameaçam também este país.
Portanto,
tão preocupante, como estas terríveis e apocalípticas ameaças, é
a passividade com que a comunidade internacional, a elas reage. Ou
melhor, não reage!
No
século passado, tivemos duas guerras mundiais. Perante a 3ª ,se se
concretizar, não passarão de meras escaramuças. Mas já tivemos
uma amostra em Hiroshima e Nagasaki…
Francisco
Ramalho
Corroios,
22 de Setembro de 2017
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