sexta-feira, 8 de setembro de 2017

No reino do absurdo


Ainda que mais discretamente do que pretendia, tenho andado por aí. Ultimamente, a tratar do absurdo de Ionesco e das suas cadeiras (vazias). Vem a propósito.

A vida presenteia-nos, às vezes, com o vazio. Aliás, como o Direito, que, contudo, tem a questão bem resolvida: é o caso das cláusulas tidas como “não escritas”. O papel aceita tudo, mas o Direito não. É difícil responder a um texto “não escrito”? Não: responde-se não respondendo. E isto será uma resposta? Claro que não: é um texto “não escrito”.

Por uma vez sem exemplo, satisfiz um desejo antigo: (não) respondi ao absurdo.

1 comentário:

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