Mesmo que a diplomacia
portuguesa afirme a pés juntos que ‘Portugal desvaloriza omissão angolana’ no
discurso de tomada de posse do actual presidente angolano - João Lourenço -, o
caso não pode passar em claro.
Vejamos: Marcelo
Rebelo de Sousa foi o único presidente europeu presente na referida tomada de
posse, e, mesmo assim, não houve um pouco de cortesia para com tão elevada
atitude de amizade entre povos irmãos professando a mesma Língua.
Assim, o
descortês angolano no seu discurso, exclui ‘incluindo’ Portugal na lista de parceiros
estratégicos, pois mencionou como tais importantes parceiros, Espanha, França, Itália,
Alemanha, Reino Unido, EUA, China, Federação Russa, Brasil, Índia, Japão e
Coreia do Sul, mas acrescentando o ‘chá’ de ‘e outros parceiros não menos
importantes, desde que respeitem a nossa soberania’.
Por tudo isso e
o mais que oficialmente não foi dito, ficou-nos muito cara a banhoca que o
nosso presidente deu na Baía de Luanda, mais as selfies que por aí distribuiu.
nota: texto publicado pelo DESTAK de 29/9
José Amaral
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