Não se percebe por que razão Pedro Coelho, ensaia passos contra a medida avançada pelo governo da nação, que quer aprovar lei contra a realização de jogos de futebol, em dia de eleições nacionais. Ao que tudo indica, a Legislação a ser implementada, apenas pretende eliminar a possibilidade de confusões produzidas pelo amontoado de actos públicos, que podem degenerar em violência, à mínima faísca, num qualquer estádio em fogo, ou nas suas imediações, que acabe à pedrada junto de mesas de voto ou assembleias eleitorais, e faça vítimas inocentes. Pedro pequeno, parece que nos quer passar um “atestado de menoridade”, e colocar-se em bicos de pés para se evidenciar, e fazer prova de vida. Como não se afirma por outras competências, nem possui créditos que lhe dê equivalência a posto maior, vem a terreiro dizer que não faz sentido aprovar tal Lei, que tem por objectivo, precaver desacatos com origem nos actos coincidentes a efectuarem-se no mesmo dia – Futebol público e Eleições republicanas. Caso o governo não procedesse com tal visão, e prevenção, e nesse dia anunciado de realização dos actos públicos, viesse a acontecer o diabo, o primeiro a saltar em protesto desabrido contra o Governo por ter ignorado a possibilidade de confrontos e reacções agitadas pela mistura popular, era o próprio Coelho, que argumentaria, que não foram tomadas as medidas para evitar o fogo e a tragédia verificada, e de seguida exigiria ouvir em Sede própria os responsáveis por tão grave falha, e as suas demissões. Pedro pequeno, não sabe como se comportar, quando melhores argumentos lhe faltam, e então agarra-se desesperadamente a tudo que provoque fumarada, e suicídios por confirmar, resultantes dos fogos que ele próprio ateia. Portugal tem de facto um défice de bons opositores de eleição, e desportistas que enfrentem atempadamente, as causas com elevação, e nunca com o oportunismo ridículo, escarrapachado a cada momento político.
Joaquim A. Moura*
(DN.madª)
(DN.madª)
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