Os períodos eleitorais também visam avaliar o desempenho dos autarcas. Não é tarefa fácil, a verificação. Há um divórcio, uma barreira entre quem dirige as Câmaras Municipais/Juntas de
Freguesia e os eleitores/vizinhos. Até se pode afirmar, sem exagero, que os candidatos só se lembram dos cidadãos eleitores, lamentavelmente, durante as campanhas eleitorais. Afixam cartazes, põem propaganda nas caixas de correio e pouco mais, só para conquistarem votos. A ausência de discussão, informação e diálogo terá que ver com o receio das questões e do contraditório colocados pelos eleitores?! As Assembleias Municipais são um exemplo, como órgãos de poder e fiscalização, nas quais as populações são postas de lado e com escassa intervenção.
Os políticos apelam exaustivamente à participação cívica através do voto, ao invés, nos seus mandatos são altamente deficitários para com os seus eleitores/vizinhos, ignorando-os.
Enquanto a participação dos cidadãos se restringir ao voto em urna, esta democracia continua enviesada e incompleta e os eleitores votados ao abandono político, durante as vigências dos
mandatos. Tudo isto é inaceitável, lastimável e conduz à menorização dos eleitores.
Como resultado, a abstenção muitas vezes tem sido a vencedora dos escrutínios! Depois, os políticos lamentam e choram lágrimas de crocodilo…
Vítor Colaço Santos
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