sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Trumpwar



Trumpwar

21 SET 2017 / 22:17 H.






    O chefe beligerante do país mais belicista do planeta, fale aonde falar, desde a Casa Branca até à Assembleia-Geral das Nações Unidas(!), não cuida de se comportar como um homenzinho, e teima só em manter o visual de “rapaz de cabelo loiro e madeixa ao vento”. Fala e outros escutam ou fazem que o ouvem, por uma questão de cortesia ou de submissão. Sabem todos qual o momento de bater palmas, mesmo sem grande entusiasmo, mal o discurso acaba. Os mesmos, sabem que da boca do líder yanque, que ocupa a polémica Sala Oval, aquela que ficou conhecida pelos suspiros que por lá tiveram lugar, não saem palavras de amor mas apenas de ódio. O mais poderoso governante do mundo, ameaça com ferro e fogo, a metade que lhe não obedece ou se recusa a prestar vassalagem. Se a Coreia do Norte, não estivesse equipada e a abastecer-se de armas ameaçadoras, eficazes e letais como as que tem vindo a constituir o seu arsenal nuclear, já tinha sido invadida e alvo de bombardeamentos cegos, por parte do truculento rapaz da madeixa loira, que envia pelo ar, pelo twitter, e pelos microfones que lhe são postos à disposição pelos seus serventes europeus. Só a firme vontade de um povo sacrificado talvez, sem luxos nem vistos gold com certeza, e a sua aposta em trabalhar para dar resposta às ameaças de que são alvo, pelo país, que mais armas possui e mais mortíferas e ameaçadoras dos povos que resistem ao seu “quero, posso, e mando” , e que ninguém ousa pôr em causa, como se a tal país coubesse herança divina para que só eles as possuam, é que faz com que a Coreia do Norte e o seu questionável, mal aceite, chefe, de um povo detentor de uma cultura própria, e não assente na coboiada do faroeste, é que lhes permite fazer com que os yanques recuem, metam a viola no saco, e o rabo entre as pernas, logo a seguir à última ameaça lançada, para assustar outros, como a pobre e indefesa Venezuela, ali tão à mão. E se um é o Rocket Man, o americano do norte é o Touro Enraivecido, armado em dono disto tudo. Os EUA, é destes frágeis países soberanos, que adora fazer ajoelhar, para de imediato dizer ao mundo do seu poderio bélico, e cantar vitória, o que é raro, pois a história nos diz que levam no pêlo por todo o lado aonde metem bedelho. Eles gostam de nacionalismo e de patriotismos. Por isso mesmo é que andam sempre a enterrar os seus soldados, e civis inocentes, e com a mão no peito a ver subir a bandeira até ao céu, cheia de estrelinhas, por entre linhas coloridas. Nunca mais aprendem e ninguém tem coragem para os chamar à razão. São assim os imperialistas que só pensam na sua liberdade. São assim os lacaios que se dão bem a viver em subjugação. E são estes que enchem a boca com a palavra, Liberdade e Democracia!
    *-(hoje no DN.madª)

    4 comentários:

    1. Companheiro de tão subtil pena fiel, estou consigo em tudo que escreveu. Um sincero abraço, para si, e igual para a restante família girafal.

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    2. Tudo o que os meus amigos escrevem é a pura da verdade. Só que o homem, que parece não estar à altura do cargo, foi democraticamente escolhido pelos americanos. Estamos muito incomodados com a casa dos outros e parece-me que não temos tido a atenção suficientemente para escolher os governantes da nossa casa, como atesta a impagável dívida externa, o desemprego e os 2 milhões de portugueses a viver no limiar da pobreza. O Trump é um imbecil, na opinão de muita gente, mas muitos outros governantes, de outros países (ditadores ou não), não são assim muito melhores. Também que a quantidade de votos,pode não representar a qualidade.

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    3. Evidentemente que concordo com o amigo Tapadinhas na crítica aos nossos governantes, quanto ao resto, desta vez não concordo. O perigo que o amigo Amândio fala pode ser bem real e, como todos sabemos, apocalíptico, portanto, amigo Tapadinhas que interessa que tenha sido eleito? Interessa é que também é medonha toda esta passividade. O outro pode ser o que se quiser, mas ele, Trump, é que o anda a picar e os seus lacaios, calados.

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    4. O problema é que, mesmo através da eleição, podemos escolher pessoas incompetentes para ocupar os cargos e isso é uma situação que deve ser aprofundada. Quanto ao resto, como normalmente tem acontecido, estamos de acordo, porque os seus raciocínios são correctos.

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