Se antigamente
se via pela aragem quem ia na carruagem, hoje em dia isso não é bem assim.
Verificamos que
há muita gente a viver acima das suas posses, tal como outras vivem ostensivamente
com meios alheios, enquanto aquelas que vivem honestamente do seu suor são
obrigadas a manter tantos parasitas, os quais ainda se riem dos parvos que nós
somos em os sustentar.
E nos tempos
actuais é mais fácil auxiliar os aldrabões do que prestar auxílio aqueles que
mais precisam.
O canto das
cigarras sobrepõem-se ao das mitológicas sereias, em detrimento das operosas formigas
que labutam sem cessar, em flagrante contraste com aqueles que vivem de papo
para o ar sem sequer mexerem uma palha.
Só esperamos
que depois de tantas arruadas e almoçaradas, de mais arruadas e jantaradas, de
promessas delirantes, que tudo não fique na mesma, como dantes.
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