PÚBLICO 23.09.2017
Trump
Como seria de esperar, o primeiro discurso do actual Presidente
dos EUA na ONU correspondeu ao que o mesmo tem dito desde que os americanos o
elegeram seu Presidente, democraticamente.
Hitler em 1933, apesar de nascido na Áustria, também foi
eleito democraticamente, pelos alemães na Alemanha, e deu no que deu.
Claro que, apesar de tudo, este americano não chega aos pés
dos horrores do austríaco à frente dos destinos da Alemanha, entre 1933 e 1945,
mas os EUA ainda hoje são a maior potência mundial.
Um discurso nacionalista, a roçar a xenofobia, e a criar
mais divisões mundiais do que as que já tanto nos preocupam, ameaçando fazer implodir
a Coreia do Norte e lutar contra o Irão, como se fosse o dono do mundo.
E depois para se
fechar com fronteiras nos seus EUA.
Isto é a actual política dos EUA. António Guterres, como
secretário-geral da ONU, soube responder-lhe muito educadamente, mas o senhor
dos EUA por vezes parece surdo.
Hoje, não é só a America first que está na
moda, temos Britain first com o “Brexit”, a Venezuela com saudades
do Chavismo bolivariano, a Federação Russa com nostalgias do tempo dos czares,
a Turquia a querer ser o que já foi e não é agora.
E estamos num tempo
global em que a pior parte da natureza humana animalesca está à alastrar-se por
todo o lado, tudo pela irracionalidade, pelo isolamento, pela força bruta uns contra
os outros.
Augusto
Küttner de Magalhães, Porto
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