PÚBLICO 15.09.2017
Praxes
Parece não haver
vontade de as praxes, que terão provocado mais mortes do que as “mediatizadas”,
serem diferentes, para melhor, claro!
Estão de tal forma
tão consolidadas que, mesmo desagradando à maioria dos nossos concidadãos, não deixam
de acontecer, de forma tão “brutal” e tão “desnecessária”.
E nada muda, como em
tantas outras situações neste nosso país, que tanto melhor poderia e deveria ser,
se todos nisso estivéssemos interessados. Mas não estamos!
As praxes, que já não
acontecem só nos inícios dos anos lectivos, nem nas Queimas das Fitas, sucedem-se
durante todo o ano.
A organização destas
praxes terão por certo uma hierarquia tão bem estruturada como a dos militares,
ou até melhor ainda!
E, como em tantas
outras situações, vamos sempre ciclicamente abordar o assunto pela rama, tudo esquecer
e, depois, tudo voltar a acontecer.
Como nos incêndios a
cada Agosto. Ao que parece, as praxes — já não tão claramente pelas ruas, e
ainda bem — cá estão em força, tal qual como tem acontecido nos últimos anos.
Uns gostam, outros
fazem-nas porque “sim”, outros sujeitam-se hoje para se vingarem para o ano, e tudo
arrasta os pés, eternamente.
E fala-se em
impostos, greves, em livros para “ela e ele”, de mais umas minudências. E cada
partido político bloqueia-se nas suas politiquices e não dá um mínimo de espaço
a entendimentos com os outros, a bem do país.
Pena não nos
querermos ajudar com mudanças positivas! Será fatalidade? Ou o que será?
Augusto
Küttner de Magalhães, Porto
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.