quinta-feira, 7 de setembro de 2017

As alterações climáticas estão aí

As alterações climáticas não são invenção. Donald Trump, presidente da nação mais poderosa e a segunda mais poluidora, nega-as, argumentando que são «para prejudicar a economia norte-americana»(!).
Tem havido um aumento quantitativo de fenómenos estranhos e violentos. Tempo seco e pouca
humidade com altas temperaturas, criam condições para incêndios jamais sentidos, com catastrofismo incomum. A chuva é reduzida mas, quando cai, é mais volumosa por metro quadrado, originando cheias arrasadoras. A instabilidade tem conduzido a vários desequilíbrios - inundações, tornados, furacões, com efeitos devastadores.
Como prevenir e atacar o fogo? Este flagelo deve ser planeado durante todo o ano e obriga-nos a descentrar os assuntos… sair fora da economia. Como é que vamos combater a desertificação? Quanto é que perdemos nos incêndios? Quantos milhões de hectolitros de água gastámos a combate-los? Quanto já perdemos por o mar entrar pela Terra?, apesar dos enormes gastos na construção de esporões. Não podemos, sucessivamente, andar a correr atrás do prejuízo, sendo necessário mitigar os seus efeitos. Não à política de reação, sim à política de pró-acção! Que Inverno teremos em Portugal?, depois deste verão incendiado…
A Leia da Mãe natureza tem infelizmente - de forma contundente e trágica, reiterado as alterações climáticas também nos EUA, vitimas destas, desmentindo o errático e negativista, Donald Trump.​


                                Vítor Colaço Santos

Público - 09.09.2017

2 comentários:

  1. Este artigo foi publicado (parcialmente) na edição de 9 de Setembro do jornal EXPRESSO.

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