segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

MARTA REN, A GRANDE E INJUSTA DESCONHECIDA




Valeu a pena ter ido ontem ao Terreiro do Paço. Valeu a pena, por motivos de segurança, ter esperado uma hora e tal para lá entrar. Valeu a pena, porque tive a maior surpresa musical da minha vida. Apenas antes tinha ouvido o seu nome. Nunca a tinha ouvido nem visto. As televisões que nos saturam com telenovelas, concursos simplórios e horas e horas de comentários sobre futebol, nunca mo permitiram. Nunca nos permitiram.
Ela é linda, sensualíssima e,sobretudo o que mais interessa, uma grande, uma enorme, uma excepcional intérprete. Chama-se Marta Ren. Conhecem-na? Já a “ouveram”? Se não, quando poderem, façam-no, e depois digam-me se tenho ou não razão.
Fiz uma breve pesquisa, e como exemplo, o crítico João Bonifácio, diz o seguinte: “vai ser um caso na música ocidental”. Também constatei que já tem palmarés internacional.
Neste país onde Carreiras e outros pimbas, arrastam multidões, é confortante e motivo de orgulho, também termos artistas deste nível. “Criminoso”, é serem quase ignorados.
Francisco Ramalho

Corroios, 1 de Janeiro de 2018

4 comentários:

  1. Fiquei "empolgado"! Nunca ou vi falar dela mas vou tentar ouvir algo.

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  2. E olhe, Fernando, que ela é sua conterrânea. Tripeira de gema. Soube agora que já participou duas vezes na Festa do Avante. Vejam lá que eu não sabia. É espectacular! Já agora, os músicos que a acompanham também são de primeira água. A secção de sopro, empolgante.

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  3. Ó Francisco, eu não sou "tripeiro"! Vivo no Porto mas sou vimaranense. Estou a rir-me de mim mesmo com este "esclarecimento" porque estruturalmente sou muito pouco local, embora o seja por raíz e sentimentalmente em relação a pessoas e vivências. Já agora, em termos de presente/futuro, sou um europeísta federalista.

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  4. Viva, pois, a MARTA REN, que empolgou corações, com a sua linda voz e superior aparência.

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