Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
sábado, 13 de janeiro de 2018
PSD, social-democracia, siglas, palavras e significados
Porque se insiste em designar o PSD por Partido Social Democrata? Verdade seja que Santana Lopes lhe antepõe um significativo PPD (Partido Popular Democrático), embora nunca largue a "muleta" do PSD para lastro das suas conveniências. Mas fá-lo por certo, como todo o partido, por aquilo que João Miguel Tavares (JMT) designa "a treta da matriz social-democrata", que serve muito bem para tentar alcançar o poder e, depois, exercê-lo, pois a social-democracia tem "boa fama" ( isto digo eu). E essa "boa fama" advem-lhe da sua real valia, como muito bem o diz e analisa o Augusto Kuttner de Magalhães (AKM) na sua "carta ao Director", aqui no blogue também já inserida.
Para quê então usar siglas que nada significam quanto ao substrato que titulam e, mais, "insultam" uma ideologia e doutrina substantiva? Se a razão é a aduzida por JMT é no mínimo... muito "feia". E despudorada. E portanto, volta ter razão o AKM quando diz que "o PSD não é só um problema de chefia" (sic). Mas o que é "curioso" (!) é o próprio jornal dizer em cabeçalho, na segunda e terceira páginas, o seguinte: "Pode o próximo líder social-democrata relançar o partido?" (sic). Porque não: "pode o próximo líder do PSD ou PPD/PSD, consoante o que for eleito, relançar o partido?".
Estamos no tempo dos eufemismos, das palavras polissémicas, e do "interesseiro", mas não resisti a denunciá-los, sem qualquer intuito didáctico e muito menos sem esperança de alterações.
Fernando Cardoso Rodrigues
2 comentários:
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Realmente, se o próprio nome que dão aos partidos já é mentira, como podemos estranhar o que daí decorre...
ResponderEliminarDizia Charles de Gaulle:: "Com o nenhum político acredita no que diz, fica sempre surpreendido que os outros acreditem nele".
SEm sombra de duuvida:;
ResponderEliminarEstamos no tempo dos eufemismos, das palavras polissémicas, e do "interesseiro", mas não resisti a denunciá-los, sem qualquer intuito didáctico e muito menos sem esperança de alterações.
Claro que do mal o menos mau, mas nunca social-democrata RUI RIO!!! o outro.......até custa escrever o nome dado que pode sair Relvas!!! Ou Passos!!! ou nem isso!!!
Abraço, Fernando do
augusto