Público - 17.01.2018
Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
segunda-feira, 15 de janeiro de 2018
TINA prá-frente
Público - 17.01.2018
6 comentários:
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Pertrence àquele tipo de comentadores de quem o prof. Bacelar de Vasconcelos escreveu há dias, no seu habitual espaço do JN: "Quem se recorda do desprezo e da galhofa com que a actual Oposição e grande parte dos comentadores oficiosos acolheram então os cenários macroeconómicos pacientemente explicados pelo actual ministro das Finanças desde a primavera de 2015 dificilmente compreende como pode sobreviver no universo mediático tão obtusa e descarada gente"!
ResponderEliminarOu eu hoje acordei "do contra" ou não concordo mesmo, quer com o José, quer como Amândio. Quanto ao primeiro, a minha interpretação do que JMT disse não foi que "a conversa das divergências ideológicas é pura treta" (sic). Somente se referia aos dois candidatos e ao PSD e no sentido que usavam "em vão" a palavra social-democracia mas em que nenhum deles, nem o partido, tinha algo a ver com ela.Par mim era uma análise "datada",ou melhor, "localizada".
ResponderEliminarQuanto ao que o Amândio perfilhou, através de Bacelar Vasconcelos, dizendo que JMT é "obtuso e descarado", confesso a minha discordância. O homem poderá ser "descarado" mas "obtuso" é que não é. Não queria pensar o que ele pensa ideológica e politicamente, mas não me importava de pensar o que eu penso com a inteligência e cultura com que ele pensa o que pensa (que confusão!).
Caro Fernando,
EliminarNão sei se, por inabilidade minha, o texto que escrevi possa ser lido como um ataque “ad hominem”. Não foi essa a minha intenção e, tanto assim é que, não só o enviei para o Público, como também para o endereço electrónico do próprio JMT. Naturalmente, a minha intenção era o contraditório com as ideias dele, designadamente quando, a par de muitos correligionários, desvaloriza a importância da ideologia. Agora, se quando ele escreve textualmente “A verdade é esta: a conversa das divergências ideológica é pura treta”, sem ter o cuidado de ressalvar que se refere apenas ao universo do PSD, aí, penso eu, o inábil já não sou eu, mas ele. O que, naquela tribuna, pode ter alguma gravidade.
Mas admito o ponto de vista do Fernando, como também admito não ter alcançado o verdadeiro objectivo de JMT. Mas olhe que ele, no final do artigo, também escreveu: “Tanto no PSD como no PS, a ideologia é mera retórica para chegar ao poder”. E, vindas daqueles “lados”, tenho tendência para ver neste tipo de declarações autênticas mensagens subliminares, embora as perceba. Pouco falta para nos aconselhar: deixem-se de ideologias.
Toda a razão para si quando salienta o dito no final do artigo. Não o "interiorizei", por inépcia minha.
EliminarÓ Dr. Fernando Rodrigues, o tal Tavares até pode ser muito inteligente, não vou ser eu que lho nego, e que lhe faça bom proveito, só que da sua inteligência não sai nada que me interesse! Cheguei a ouví-lo algumas vezes, na TVI 24, e meteu-me sempre nojo. Como não compro o jornal em que escreve, não me chateiam nada as suas sapientes tiradas...
ResponderEliminarNão quero ser chato, mas deixem-me voltar ao assunto.
ResponderEliminarIsto da dialéctica tem, de facto, coisas curiosas. Relendo os textos e os respectivos comentários, começo a ficar propenso a considerar que, mais do que a minha, a leitura que o Fernando fez do texto de JMT se encontra mais próxima do sentido que o autor lhe quis dar.
Contudo, o meu “parti-pris” contra as ideias de JMT - não contra ele - coloca-me sempre numa posição de pé atrás, pelo que admito não lhe ter captado o verdadeiro alcance. Seja como for, conhecendo de ginjeira o “pássaro” (JMT) - sem ofensa -, as ideias que eu quis contrariar andam por lá…