Confesso, fiquei muito comovido, após a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), no seu relatório anual de 2017, ter revelado que foram assassinados 81 Jornalistas!, no desempenho da sua nobre e arriscada missão profissional de informar. Mais de 250 repórteres estão encarcerados. Há 160 Jornalistas turcos nas masmorras por ordem do cripto-fascista Erdogan, presidente da Turquia. Aqui, a purga levada à prática, após o alegado golpe de Estado falhado, rasga a Declaração Universal dos Direitos do Homem, reprimindo e punindo quem é incómodo e tão-só quer noticiar a verdade.
A FIJ reporta que há (já) Jornalistas a fazerem autocensura e que grassa a impunidade dos assassinos. Não à impunidade! México, Afeganistão, Iraque, Síria, Índia e Filipinas lideram o criminoso ranking das mortes.
O jornalismo enfrenta enormes desafios de sobrevivência económica e os jornais, afigura-se- me, têm de apostar mais num jornalismo de investigação e dar mais espaço aos compradores/leitores que escrevem para uma maior participação e cidadania activa. Quem escreve para os jornais tem por obrigação comprar, pelo menos, um titulo diariamente.
Presto homenagem aos camaradas Jornalistas tombados e convictamente penso: Por cada Jornalista caído, mais alma, determinação e coragem terão os que cá estão!
A democracia fortalece-se com um jornalismo sem grilhões, forte e de causas.
Que viva sempre a liberdade de expressão!
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