segunda-feira, 4 de abril de 2022

Da vacuidade das palavras

 

O que a bandidagem russa tem sido capaz de fazer na Ucrânia, há-de servir de alguma coisa para que no mundo livre se deixe de vez de tratar aquela corja como seres com quem se pode conviver de forma igual, e o mundo dos negócios há-de reflectir e analisar com outro critério o seu envolvimento, não só com russos mas também com chineses, que se aproveitam da lealdade dos regimes democráticos para tudo que lhes possa trazer vantagens, mas abominam-nos pelos “maus” exemplos que representam para as suas amordaçadas gentes.

 

Aquilo a  que na Ucrânia vimos assistindo, sentados no sofá, deve consciencializar de uma vez a gente livre para o que estes regimes despóticos são capazes de fazer no mundo, lançando guerras em que não são respeitadas regras nenhumas, vingando-se da forma mais selvática nos cidadãos desarmados, cometendo brutais assassinatos, só explicáveis por alimárias cobardemente sedentas de sangue inocente.

 

De facto, tendo começado uma guerra sem qualquer razão entendível, mas declarando que só queriam anular a capacidade militar do país invadido, o que deixam à vista de todos é que levam tudo a eito, não poupando espaços de distribuição alimentar, de cultura, infraestruturas de abastecimento de agua e energia, estabelecimentos de saúde, e reduzindo a cacos quarteirões inteiros que mais não eram que as habitações do povo martirizado!...

 

Amândio G. Martins

2 comentários:

  1. O carniceiro não deixa os seus créditos por mãos alheias. É assustador, só imaginar o que poderá acontecer àqueles milhares de civis ucranianos que, fugindo às balas, foram encaminhados para território russo.

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  2. E ainda fazem papel de vítima, clamando que aquele rasto de selvajaria é uma "montagem grosseira" dos ucranianos...

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