Não deve haver ninguém que não seja, ou não tenha sido, num momento ou outro da vida, “persona non grata” de alguém, quantas vezes por razões que só os “discriminadores” saberão; mas o estafado procedimento de expulsar diplomatas, a que alguns países recorrem com frequência, porque os tais “diplomatas” abusam do estatuto - que lhes serve para tudo menos a diplomacia - podendo assim prejudicar à vontade o país onde foram colocados, é um exercício que sempre me divertiu.
E isto porque se o país A apresenta motivos plausíveis para expulsar uns quantos elementos de uma embaixada, o país visado não precisa de motivos nenhuns para expulsar outros tantos e mais um do primeiro, para não se ficarem a rir, numa espécie de brincadeira infantil, com que se vão entretendo as diplomacias, mostrando estarem-se borrifando para os reais problemas que ensombram a vida dos povos que, em vez de tentar resolver, quantas vezes incrementam...
Amândio G. Martins
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