Há tantas maneiras de os que enriquecem na fraude esconderem as suas escandalosas fortunas que, quando alguma coisa chega a passar para os cofres dos estados, mercê do trabalho conjugado das diversas polícias, quase nunca preocupa por aí além os prevaricadores porque, como acontece com os grandes traficantes de droga, eles já contam com isso numa “rubrica” para perdas e danos, sabendo-se que o que chega a ser apreendido é uma pequena amostra do que eles conseguem fazer chegar ao mercado.
Na sequência da invasão putinesca da Ucrânia, houve notícia do congelamento de bens que alguns oligarcas têm espalhados um pouco por todo o lado, cujas fortunas se conhece como nasceram, mas isso parece nada os enfraquecer, porque aquilo que as autoridades do mundo livre conseguem identificar como sua pertença, parece ser apenas o que aí se encontra “legalizado”.
É que o grosso das fortunas roubadas ao povo russo, está espalhado por mais de três mil e setecentas sociedades opacas, agasalhado nos mais diversos “paraísos”, tendo como titulares nomes que nada dizem às autoridades, como acaba de revelar o já conhecido Consórcio Internacional de Jornalistas, razão por que todos se abrigam sob a protecção do “paizinho”, que é o primeiro da quadrilha...
Amândio G. Martins
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