Desprezado e vilipendiado por aquela parte do mundo onde ainda vai havendo alguma decência, o “tigre de papel” (a) que na Rússia vai ditando leis e ordens, decidiu agora exigir o pagamento em “rublos”, aos países a quem fornece combustíveis, uma forma de chateá-los por não o acompanharem naquela barbaridade a que eufemísticamente chamou “acção militar especial” contra um país soberano.
Como a sua moeda representa pouco mais que lixo, que agora fez revalorizar de forma artificial, o que pareceria mais racional seria aceitar de bom grado moedas fortes, pelo que a decisão que acaba de anunciar nada mais representará que um exercício de soma nula; de facto, se bem entendo, os seus clientes terão de comprar-lhe antecipadamente os tais rublos, em moeda forte, para assim poderem satisfazer o seu capricho...
Nota – (a) Se bem me lembro, era com este qualificativo que na China do “grande timoneiro” se referiam aos americanos.
Amândio G. Martins
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