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quinta-feira, 28 de abril de 2022
FALSOS ÂNGULOS DA CIVILIZAÇÃO E DA HISTÓRIA
No «Grande angular», «Civilização», Público de 23.04.2022 (pagina 3), António Barreto afirma que «As Nações Unidas… são o maior exemplo da tendência forte de consolidação de sistemas colectivos de segurança e de diálogo… sempre a cooperação e o diálogo, sempre a procura incessante da paz e sempre o estabelecimento de regras para o convívio internacional. Este complexo sistema está ferido de morte».
Pretendendo no conjunto do seu texto criar falsos ângulos da civilização e da história, ao afirmar que a incapacidade e limitação de acção da ONU, aconteceu agora com a guerra na Ucrânia, escamoteando que foi o desaparecimento da União Soviética no início dos anos 90 do século XX, que foi o factor determinante para a machadada na paz, segurança e diálogo internacional, escondendo ao mesmo tempo as guerras que tiveram lugar desde então, como Jugoslávia, Iraque, Líbia, Afeganistão e outras, da grande responsabilidade dos E.U.A., envolvendo a NATO e a cumplicidade da U.E.
O desaparecimento da União Soviética proporcionou igualmente o aparecimento e desenvolvimento duma Federação Russa super-capitalista, a exemplo da Rússia feudalista que existiu até 1917 e que foi derrubada pela revolução de Outubro.
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