domingo, 15 de abril de 2018


Esquisitices...


Com o título “Fazer ao contrário”, o prof. Helder Pacheco escreve, na sua crónica no JN:  “Assistimos ao encarniçar contra o turismo. Que está a matar o Centro Histórico, a Baixa, as lojas e já nem se fala à moda do Porto. Se não fosse sério, seria uma comédia.

Porque quando o Bairro da Sé definhava ao abandono, o Porto perdia mais de cem mil habitantes e se autoimplodia em degradação, poucas vozes e poucos protestos se insurgiam.

E, do comércio, quem matou... ( enumera duas dezenas e meia de grandes nomes comerciais ) e centenas de casas de prestígio. Quem as matou? O turismo? Não brinquem comigo.

Quem ia matando a cidade, transformando-a em subproduto da urbanidade perdida, foram objectivos espúrios de terciarização da Baixa. E transformaram uma cidade empolgante de gente e vida em fantasma de si mesma.

Não brinquem comigo. O turismo está a ser a salvação de muito do melhor da cidade: novo comércio, nova convivialidade, novas actividades culturais. O importante é transformá-lo de factor emergente em factor de desenvolvimento.”


Amândio G. Martins

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