quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Coisas dos géneros. E o homem?

- Agora vem à baila cada vez mais e quase a deixar de ser, episodicamente, uma série de gente, homens sobretudo, armados em bem pensantes(sabe-se lá o que vai lá por casa deles), e a querer transfigurar a Mulher, em género sagrado, e plena de castidade. Poucos ou nenhum vem a terreiro expor-se para levantar umas certas verdades que estão na base da chamada, violência doméstica. Coisa velha, desde que o outro de espada em punho bateu na mãe, ou as arrastava pelo cabelo e pau na mão. Ninguém quer denunciar as atitudes agressivas e comportamentais das mulheres, esse feminino autoritário e que morde pela calada. Enquanto parceira e com bom sustento, ou em sua busca para melhorar os anéis, e copiar a vida da colega de trabalho, ambicionar mais do que promete o esforço do companheiro oficial, envereda por dar o passo maior do que a perna permite. Queixam-se de tudo agora. Umas com carradas de razão, outras sem razão às carradas. Juntam-se aos magotes pelos cafés à conversa, e contam umas às outras segredos de alcova. Também se lamentam do trabalho, rasca e mal pago. As que têm filhos, metem-nos ao barulho e fazem deles arma de afecto e de apoio, quando não de arremesso. Denunciam que têm o triplo do trabalho dos homens no lar pouco doce. Acredita-se. Mas eu vejo cada vez mais homens a lavar pratos, quer em casa quer na hotelaria. Lavam e estendem a roupa ao sol, porque a mulher não está e chega tarde, vinda sabe-se lá de que sombra, e de que nódoa, que fingem sacudir. Os homens, lavam a loiça, e o WC. Tratam das avarias, enquanto elas estão ao tlm ou ao volante se carro têm. Esfregam-se na esteticista e no cabeleireiro, amigo de peito, enquanto eles limpam o pó. Esta é uma mulher especial e rara? Não. Ficam as mulheres rurais e fabris para serem objecto de estudo. Aqui nesta gama, repetem-se algumas coisas neste tempo moderno, sob influência dos shows que os media e as revistas desassossegam, tais almas, propensas. Encantam-se. Elas querem tudo decorado e com brilho. Já não estão para viver com calma e fazem bulício por dá cá aquela palha. São actrizes. Os homens também tratam dos filhos e orientam-nos para a vida. É certo que outros se embebedam e vivem do sustento da mulher. E agridem à mínima alteração. Mas as mulheres sabem fazê-lo como ninguém, bastando-lhes para isso atirar-lhes à cara a sua limitação no campo salarial e qualidade de emprego ou sem ele. Humilham-nos. Sabem tudo sobre como rebaixar um homem. Guardam segredos. Nunca dizem que o trabalho acrescido delas, provém da preocupação que o parceiro oficial e legal lhes dá, acrescido  daquele que têm pelo que arranjaram por fora enquanto o marido passa as noites e os dias nos turnos e demais desdobramentos a que está sujeito, e recebe à chegada a casa, apenas palavras de humilhação e destruidor da paz e da auto-estima. A mulher sabe como esmagar e encostar à parede o companheiro de partilha mas de quem se cansa e engana, a conselho até das amigas com quem passa mais tempo. É moda hoje elas porem em cima da mesa pratos cheios de problemas, e meterem ao forno a carne de outro invasor que se apresentou com boas propostas e recheio à vista. O marido nunca gostou de cornos. Ninguém fala destes apêndices, por mais saborosos que eles sejam. É tabu. E isto é velho como o mundo, e por mais que os bem-pensantes e palradores de sofá e de têvê, irá sempre ser prática da condição humana. A traição paga-se cara. Infelizmente, A Natureza clama que assim será. Elas podem ajudar a parar com estes desfechos de violência, usando a inteligência, se evitarem meterem-se em alhadas muito apimentadas. "A cozinha deve ser vista como um prazer em família, e não como um gadget lubrificado e clandestino". Ninguém as pretende submissas, mas também dispensam-nas autoritárias e mafiosas, como agora se arrebitam cada vez mais. Aos homens, também não se lhes perdoa a falta de respeito e de educação pela pessoa que jurou fazer vida ao seu lado, na paz e no amor. Os discursos dos "bem-na-vida e com poder" irão continuar, e condenar este "género" de narrativa. Ficamos nós a imaginar o que vai pelo "doce lar" deles, até sair nos média a contarem-nos tais episódios, antes de chegarem aos tribunais!

                   

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