sábado, 23 de fevereiro de 2019

Oligarquia, dizem eles


Nada me compele a “defender” o Governo PS das acusações que lhe fazem de consanguinidade. Acontece apenas que as acho ridículas. Que haja dois ministros casados e outros dois que são pai e filha, isso legitima que o regime tenha “virado” uma oligarquia? Incomoda-me mais, muito mais, que o Governo anterior, com o dedinho de Assunção Cristas, tenha “vendido” (ao desbarato?) o Pavilhão Atlântico ao genro do então Presidente da República. Não haverá nada de mais sério para discutir? E, afinal, que tem Mariana Vieira da Silva a ver com Ivanka Trump, Isabel dos Santos ou Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro?

2 comentários:

  1. Estou de acordo que os parentescos dentro do nosso governo ( estes, com estas pessoas) não é necessariamente nepotismo. Mas confesso que sou sensível ao facto e, genericamente, será sempre prudente evitar a situação. Dizia Marguerite Duras que "uma família não está sempre debaixo do mesmo tecto..." E daí talvez a minha "aparente" hesitação...

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  2. Prudência e bom-senso nunca farão mal a ninguém. Mas muito pior, e aí, sim, bastante questionável, seria a partilha de poderes dentro da mesma tutela. Ora, o casal "divide-se" entre o Mar e a Administração Interna, e, no outro caso, enquanto o pai trata do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, a filha vela pela Modernização Administrativa. Do mal (se é que o há), o menos. E deixe-me acrescentar que já todos tínhamos adivinhado que a Mariana Vieira da Silva acabaria em ministra. Seria preciso esperar pela morte do pai?

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