terça-feira, 1 de novembro de 2016

HÁBITOS DE POUPANÇA…MAS COMO?


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Este País, chamado Portugal, é um verdadeiro colosso de conversa fiada, muita das vezes, pensam eles, os que estão lá em cima no “poleiro” e que falando, para a comunicação social, parecem que estão a adormecer os meninos, que são a grande fatia da população trabalhadora. Isto vem a propósito da queda que tem vindo a acontecer nos últimos anos, com as poupanças das famílias portuguesas. Como podem estas “cabecinhas pensadoras” que é esta “escumalha "politiqueira” e os respectivos “patrões”, que dão à maioria dos trabalhadores, quase como uma esmola se tratasse, porque muitos deles, patrões, se até pudessem decerto, que nem sequer pagariam ordenados aos seus servidores, (igual a “escravos”). Quando o salário mínimo nacional (SMN), que passou a vigorar a partir do dia 1 de Janeiro de 2016 para 530 euros, o que representou um aumento de 25 euros face à retribuição mínima anterior, que era de 505 euros. De acordo com o Banco de Portugal, a subida do SMN contribuiu para a reposição de rendimentos das famílias. Papagaios, é como eu posso classificar, esta gentalha. Pergunto. Estes papagaios de colarinho branco, governam-se com os tais miseráveis 530 euros? Claro que não, e conseguem fazer poupanças? Claro que não. Quem são as famílias que ganhando os tais 530 euros, e com as despesas inerentes ao seu dia-a-dia, que não são poucas, como a renda de casa, transportes, consumos de água, electricidade, gás, a alimentação, o vestuário, calçado…podem ou conseguem fazer poupanças? 
Acho engraçado, sem porventura ter graça alguma, a estes “papagaios”, que nos (des) governam. Gostava de perguntar olhos nos olhos a alguns patrões, se são capazes de se governarem com os tais 530 euros? Muitos podem responder que sim. Mas que eu possa ou queira acreditar, claro que não acredito. Até podem afirmar que nem sequer auferem ordenado. Mas e as artimanhas, que apresentam nas contabilidades, de facturas de combustível, facturas de"almoçaradas" e outras despesas inerentes, como as despesas de representações, etc. etc.
Mais um reparo, com os ordenados que se tem vindo a praticar em Portugal, desde de sempre, o País tem saído beneficiado? Claro que…não, não.

(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 46083 do Diário de Notícias da Madeira de
  4 de Novembro de 2016)
(Texto-opinião, publicado na edição do Jornal de Notícias de 21 de Novembro de
  2016)

MÁRIO DA SILVA JESUS

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