Sei de um rio… Sei de um rio Em que as únicas estrelas Nele, sempre debruçadas São as luzes da cidade Sei de um rio… Sei de um rio Rio onde a própria mentira Tem o sabor da verdade Sei de um rio Meu amor, dá-me os teus lábios! Dá-me os lábios desse rio Que nasceu na minha sede! Mas o sonho continua… E a minha boca (até quando?) Ao separar-se da tua Vai repetindo e lembrando "- Sei de um rio… Sei de um rio…" Sei de um rio… Ai! Até quando?
Pedro Homem de Mello
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