Para
amanhã, 7 de Setembro, estão previstos 35 graus para Lisboa, e
ainda mais para Beja, Évora, Santarém ou Castelo Branco. Esta
Primavera não choveu quase nada. Por exemplo, Abril, que
naturalmente deveria ter sido de águas mil, foi de águas zero. Mas
em contrapartida, o mês passado choveu torrencialmente em
Trás-os-Montes e na Galiza. Por estes dias, um violentíssimo
furacão com chuvas diluvianas e ventos que atingem 400
quilómetros/hora fustiga as Caraíbas e a costa leste dos EUA.
Estes,
são apenas alguns dos milhares de exemplos sobre o comportamento
atmosférico anormal que de há alguns anos tem vindo a
intensificar-se. Ou seja, tal como os cientistas previam, fruto das
alterações climáticas devido à poluição, os fenómenos extremos
são cada vez mais frequentes e intensos. É a Mãe Natureza,
indomável e poderosa, a castigar o comportamento inaceitável e
criminoso do bicho homem que, irresponsável e criminosamente,
resvala para o abismo. Ainda há dias se soube que o Sr. Temer acabou
com uma reserva natural na Amazónia do tamanho de Portugal. E é a
devastação de florestas tropicais não só no pulmão da Terra, mas
também em África, na Indonésia, nas Filipinas, na Malásia e um
pouco por todo o mundo para dar lugar a culturas intensivas e ainda
mais lucrativas. São os fogos criminosos e outras barbaridades que
limitam e reduzem o oxigénio e aumentam brutal e exponencialmente o
dióxido da carbono ,elevando a temperatura e provocando o efeito de
estufa com as consequências que estão à vista, não esquecendo o
degelo nos polos, com a consequente subida do nível dos mares.
Portanto,
este é assunto que dá pano para mangas e eu podia ficar-me por aqui
e ilustrá-lo com qualquer destes casos, mas não o vou fazer. Vou
ainda referir-me a outras mais pequenas mas não menos miseráveis
patifarias que todas juntas também têm impacto. Quem é que não
reparou já nas bermas das estradas e caminhos deste país? E nas
praias ribeiros e rios? E tantos outros lugares? E o que é que se vê
cada vez mais? Não são garrafas, sobretudo de plástico, e mil e um
pequenos e grandes invólucros e outros objetos, ou seja, autênticas
estrumeiras, toneladas de lixo. E a separação do dito que não
fazem, misturando plásticos, vidros, papel e lixo doméstico.
Há
milhões de toneladas de lixo, sobretudo plásticos, nos oceanos, que
afetam gravemente a fauna marítima. Portanto, não são apenas os
“tubarões” a maltratar a Natureza, é também o “peixe miúdo”.
Para uns e para outros, devemos ser implacáveis e tratá-los como
merecem. São o que estamos a falar; LIXO.
Corroios,
6 de Setembro de 2017
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