A Bandeira Nacional
é o máximo símbolo visual pátrio, desde os primórdios até aos dias de hoje.
Então, nas
batalhas medievais, a peleja era ganha por quem se apossasse da
bandeira-estandarte de um dos combatentes em confronto.
Certamente se
lembrarão da coragem levada ao extremo de heroicidade de O Decepado – o alferes-mor
Duarte de Almeida -, que na Batalha de Toro ficou só com os cotos por não
largar a Bandeira, chegando a agarrá-la somente com os dentes.
Ainda há bem
pouco, qualquer cidadão que usasse chapéu, tirava-o cerimoniosamente se
passasse em frente à Bandeira Nacional que estivesse hasteada em qualquer
edifício público, havendo até quem nem sequer pisava a sua sombra.
Então o que
dizer-se dos boçais administradores que mandaram fazer um tapete de grandes
dimensões com a imagem da Bandeira Nacional e o colocaram no hall de entrada do
seu hotel, a fim de ser pisado por quem por lá deambulasse?
José Amaral
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.