A menina nua
que vive aprisionada no frio e despido espaço da Avenida dos Aliados não
conseguiu convenientemente assediar a Ema – Agência Europeia do Medicamento -,
pelo que a granítica Cidade do Porto não teve qualquer hipótese de a chamar a
si, a fim de a albergar no seu seio.
Assim, a Cidade
de Amesterdão foi a urbe que melhor soube oferecer anatomia de encher ‘o olho’,
quiçá para servir de estudo medicamentoso a todos aqueles que nela coabitam, ou
como polo de atração turístico de qualquer oferta pública de carne humana,
apresentada com ‘todos os matadores’ em escaparates embelezados a preceito, que
atraem os olhares de quem por lá passa e talvez a precisar de medicamento.
José Amaral
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