Um estoiro que se oiça...
As desproporcionadas exigências que vários setores
profissionais vêm colocando à governação, parecendo competir “à molhada” uns
com os outros, para ver quem leva a fatia maior do bolo orçamental, devem
merecer do Governo uma profunda reflexão.
É que a grande massa dos portugueses que trabalham, com
pouco ou nenhum poder reivindicativo, não acharão muita graça que sejam aceites
tantas exigências de quem já tem emprego
e salário garantido, “pipocando” um pouco por todo o lado, sem a mínima
preocupação se para elas haverá cabimento orçamental, ou garantias de
sustentabilidade futura.
Como a maioria dos “barulhentos” são, ou parecem ser, gente
com conhecimentos suficientes para perceber que não há mesmo garantias nenhumas
de que tal regabofe seja sustentável, a ideia que deixam é que não estão
minimamente preocupados com isso porque, entretanto, aquele já lá canta, e se a
coisa estoirar, que seja um estoiro que se oiça!
E os abutres do costume não vêem a hora; mas como o papel do
presidente é muito mais do que andar pelo país a passar a mão pelo pêlo de
alguns infelizes, ele já prometeu que vai estar atento se o orçamento pode
suportar tão extemporâneas exigências...
Amândio G. Martins
São uns malandros os "barulhentos". Mas têm razão! Assim como a tem todos os outros que trabalham e não estão organizados. E o Governo tem e não tem razão; não há dinheiro para todos. Até o seráfico representante da CIP a terá ? Não há dinheiro, porque o partido do Governo e os outros dois partidos dos outros governos deixaram que grandes empresas mudassem de mãos. Não há dinheiro porque este sistema, como ainda o amigo Tapadinhas reconhecia num excelente texto,deixa que isso aconteça, é uma merda...E enquanto não se mudar eu já nem digo como ele, não teremos um Admirável Mundo Novo, mas um mundo bem mais justo. Portanto, para isso temos que mudar de sistema e depois se não quiserem chamar-lhe socialismo, chamem-lhe o que quiserem.
ResponderEliminarEste sistema que apesar dos 3 milhões no limiar da pobreza permite que só neste ultimo ano mais 7 mil novos milionários nasçam no nosso país. Não sou eu que o digo! É o relatório do Crédit Suisse. Este sistema que permite que a Altice com uma divida colossal compre uma das nossas jóias da coroa, a PT, que qualquer dia temos que pagar. Este sistema que permite tantas e tantas outras pulhices. Este sistema que é ele próprio uma pulhice... Que estoire mesmo!
ResponderEliminarPara não criar melindres, só lhes digo que ANDA TUDO AO MESMO, e quem vier atrás que feche a porta, se a houver.
ResponderEliminarUm forte abraço para todos.
Ó senhor Ramalho, o senhor, que também já viu muito, sabe bem quem é que leva sempre com os cacos, não sabe?
ResponderEliminarSei. É o povão!
ResponderEliminarE as desproporcionadas exigências dos cerca de dez mil milhões para a banca...
ResponderEliminarÓ senhor Ernesto Silva, por muita compreensão que se tenha, não é difícil perceber que todas estas exigências, assim por atacado, não têm qualquer viabilidade de satisfação. E os desmandos cometidos pelos traficantes do dinheiro, que não podemos esquecer, parecem-me um inútil argumento para o caso em apreço...
ResponderEliminarReconhecer a devolução dos direitos profissionais que foram sonegados, nomeadamente pelos dois governos anteriores ao actual, é positivo e o primeiro passo. A concretização, não exigem que seja efectuada por atacado, mas calendarizada. A importância nem chegará aos 10% do entregue aos bancos...
ResponderEliminar