‘Peregrinação’, notável livro/crónica de Fernão Mendes Pinto que, ao tempo, no séc. XVI, foi catalogado de mentiroso, pelo teor da sua obra, rotulada de fantasista. De há muito que é um credível relato, cujos contornos batem certo com a verosimilhança. Destaca-se a sua chegada ao Japão, onde foi pioneiro. Vozes respeitadas do meio académico atestam-no. Obra imperdível, também com versão infantil ilustrada.
‘Peregrinação’, também é um filme (nos cinemas) do excelente realizador, João Botelho que
se baseia naquela criação de nomeada. Pelicula de extraordinário recorte fotográfico, banda sonora extraída dum trabalho muito bem cerzido entre realidade e alegria, do reconhecido cantautor, Fausto Bordalo Dias, com belos arranjos criativos de Daniel Bernardes e de Luís Bragança Gil. Este músico foi meu Maestro e a sua ascendente competência é relevante. A fita cinematográfica é uma obra-prima, que relata as desventuras e (a)venturas dum escritor (Fernão) em terras do Oriente. O sábio cinéfilo João Botelho já nos habituou com belos filmes, como por exemplo, ‘O Filme do Desassossego’, a partir do ‘Livro do desassossego’, de Fernando Pessoa. Filmes a ver.
O meu camarada jornalista, Francisco Ramalho, aqui n’A Voz da Girafa fez uma recensão crítica
desenvolta, objectiva e bem timbrada.
Fernão Mendes Pinto é imortal. Os intervenientes do filme estão - de facto! - de parabéns.
Vítor Colaço Santos
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quarta-feira, 22 de novembro de 2017
«Fernão Mentes? Minto?»
1 comentário:
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Contrariando as banalidades, com o nosso companheiro de escritas e amigo Vítor, quase sempre, aprende-se qualquer coisa.É um homem bem informado e com uma cultura geral bem acima da média. Mas olha lá Vítor, eu não sou jornalista!
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