O
mundo assiste quase impávida e serenamente a uma das maiores
tragédias depois da 2ª Grande Guerra. A limpeza étnica em curso no
Myanmar ( antiga Birmânia) de maioria budista.A minoria Rohingya,
muçulmana ,está a ser alvo das maiores atrocidades inclusive pelo
exército birmanês que incendeia aldeias inteiras, viola mulheres e
crianças e assassina pais e mães em frente dos filhos. Em pânico,
os que podem, estão em debandada para o vizinho Bangladesh, onde já
chegaram 600 mil. Este país, como se sabe, é um dos mais pobres do
mundo. Como tal, fornece a ajuda que pode, que é limitadíssima.
Algumas organizações não governamentais( ONGs) também estão no
terreno, mas toda a ajuda não chega. Por exemplo, quem o afirma, é
a jornalista do Diário de Notícias Helena Ferro de Gouveia, que
acaba de chegar dos campos de refugiados e diz que as condições são
absolutamente deploráveis e que, por exemplo, a água está quase
toda contaminada o que provoca ainda mais doenças àquela gente
desnutrida e em choque. E a tão badalada Comunidade Internacional
que quando há interesses económicos ou estratégicos, é tão lesta
a intervir, agora, perante tão monstruosos crimes, permanece numa
quase indiferença que não será justo classificar-se de criminosa?
Francisco
Ramalho
Corroios,
19 de Novembro de 2017
(Publicado hoje, 22/11/17 no Destak)
(Publicado hoje, 22/11/17 no Destak)
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