terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Alguma praga lhes caíu em cima...


O combate que Santana e Rio vêm travando, um contra o outro, está a ser tão grotescamente encarniçado que, a quem não estiver informado, parecerá que pertencem a partidos diferentes, numa luta diferente, que não a da liderança do mesmo partido.

“Campanha do multibanco e da má língua”, chamou-lhe há dias o Director-executivo do JN, Domingos Andrade, que termina a sua coluna desta forma:
“No fim de contas, o que a campanha interna do PSD evidencia é que tudo se resume aos sindicatos de votos e à capacidade que cada candidato teve de mobilização no pagamento de quotas. Não podia haver pior para expor a cegueira de um partido”.

De facto, da sucessão de lideranças que passaram nesse partido na última vintena de anos, não houve uma só para a qual se possa olhar com algum respeito; tendo afastado tudo quanto era gente de qualidade, Cavaco rodeou-se de medíocres que não lhe fizessem frente, com o resultado que se conhece...

Palpita-me que se  Zeca Mendonça, que já deve andar farto de abrir a porta do gabinete e transportar a pasta a  tantos chefes, decidisse candidatar-se, haveria de fazer muito melhor figura; pelo menos não tem a imagem “queimada” e o nome é chamativo.

Quando escolheram para líder aquele Coelho, foi tal a pressa que tiveram de chegar ao “pote” que, tendo dinamitado um programa aprovado pela UE, com expresso desagrado dos seus mais notáveis líderes, obrigaram o país a pedir “socorro”, para poderem depois encher a boca com a “bancarrota”, palavrão que adoram e de que ainda não se libertaram; como quem com ferros mata, coisa e tal, depois de o terem feito provar do mesmo veneno, aquele Coelho anda agora num estado lastimoso. E que bom é vê-lo assim...



Amândio G. Martins

2 comentários:

  1. Sá Carneiro foi uma personalidade ímpar, concordando-se ou não com ele.

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  2. Parece-me claro que, de Sá Carneiro, o que aquele "grémio" ainda terá é apenas uma fotografia amarelada na parede de Sede...

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