Terra de ninguém
Acabaram os velhos
lavradores
Que cultivavam todos
os bocados
E onde havia jardins
encantados
Só restam hoje
matagais sem flores.
Trocaram os lindos
bois por tractores
Já enferrujam os
velhos arados
Mas só pioraram os
resultados
E o tal progresso
gerou horrores!
Assim andam as terras
maltratadas
A cada ano mais mal
trabalhadas
Tão desviadas andam
as vontades;
Poucos são os que dão
amor à terra
Ignorantes do valor
que encerra
Distraídos noutras
actividades
Amândio G. Martins
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