EXPRESSO
23.DEZEMBRO.2017
A
AUTOEUROPA
A disputa pela “posse” da Comissão de Trabalhadores da
AutoEuropa entre o BE e o PCP, vai conseguir com que a AutoEuropa, sem mudar de
nome se instale noutro País Europeu e a breve prazo.
Quem perde? Todos os trabalhadores que na AutoEuropa, ainda
trabalham, as empresas da zona que para lá fazem material, tendo por isso
trabalho, e, o País em 1% do PIB.
São trocos? Se calhar
quando se entrou num período, mais um, em que estamos todos ricos, em que os
bancos voltaram a abrir o crédito a tudo, desde consumo, automóvel, cada nova.
Para um dia se pagar, ou nem por isso.
As compras de Natal não têm limite! As habitações
inflacionam-se a cada dia que passa, e vende-se como já não acontecia desde
2009, não se supondo que todos os portugueses estejam, hoje, tão endinheirados
para assim proceder.
Sendo que, nas vendas globais de habitação, 12% tem sido
feito a compradores estrangeiros, o resto, são nossos concidadãos.
Mas talvez em
Janeiro/Fevereiro próximos, quando for necessário pagar algumas facturas do que
se gastou no último trimestre de 2017, isto comece a “apertar”. Ou não, e
talvez alguma descoberta de petróleo que não saibamos onde, cá pelo nosso País,
ou de muito vento para fazer produzir eólicas, tudo se vá “compondo”.
Sendo que na Autoeuropa é tempo de consensos, seja entre BE
e PCP, seja entre quem possa ser, mas não chega tudo baralhar, e quando a
AutoEuropa sair, dizer-se que a culpa é da Frau Merkel. Não é!
Não se estranha esta posição que o PCP vem a tomar, dado
quer desde o 25 de Abril sempre assim actuou, e tantas empresas que talvez
pudessem ter sobrevivido, arruinaram-se.
E, não parece que seja a favor da unidade familiar, que se
vai provavelmente vir a acabar com salários mensais, bem pagos para o nível
geral do nosso País, na AutoEuropa.
E sendo de facto indispensável “todo” o respeito pela
família, não parece que seja por não estarem famílias juntas, o fim-de-semana
completo, que vão sobreviver.
E mais temas, que não estão a funcionar bem no nosso País,
que não a AutoEuropa seriam de preocupar os Partidos mais à esquerda.
E se for possível se pede que todos façam mais pelo País sem
“exigir” sempre que o país faça mais por eles, por nós. Ou não, e vamos
arrastando problemas que não queremos resolver e
AUGUSTO KÜTTNER DE MAGALHÃES Porto
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