domingo, 24 de dezembro de 2017


EXPRESSO 23.DEZEMBRO.2017

A

AUTOEUROPA

A disputa pela “posse” da Comissão de Trabalhadores da AutoEuropa entre o BE e o PCP, vai conseguir com que a AutoEuropa, sem mudar de nome se instale noutro País Europeu e a breve prazo.

Quem perde? Todos os trabalhadores que na AutoEuropa, ainda trabalham, as empresas da zona que para lá fazem material, tendo por isso trabalho, e, o País em 1% do PIB.

 São trocos? Se calhar quando se entrou num período, mais um, em que estamos todos ricos, em que os bancos voltaram a abrir o crédito a tudo, desde consumo, automóvel, cada nova. Para um dia se pagar, ou nem por isso.

As compras de Natal não têm limite! As habitações inflacionam-se a cada dia que passa, e vende-se como já não acontecia desde 2009, não se supondo que todos os portugueses estejam, hoje, tão endinheirados para assim proceder.

Sendo que, nas vendas globais de habitação, 12% tem sido feito a compradores estrangeiros, o resto, são nossos concidadãos.

 Mas talvez em Janeiro/Fevereiro próximos, quando for necessário pagar algumas facturas do que se gastou no último trimestre de 2017, isto comece a “apertar”. Ou não, e talvez alguma descoberta de petróleo que não saibamos onde, cá pelo nosso País, ou de muito vento para fazer produzir eólicas, tudo se vá “compondo”.

Sendo que na Autoeuropa é tempo de consensos, seja entre BE e PCP, seja entre quem possa ser, mas não chega tudo baralhar, e quando a AutoEuropa sair, dizer-se que a culpa é da Frau Merkel. Não é!

Não se estranha esta posição que o PCP vem a tomar, dado quer desde o 25 de Abril sempre assim actuou, e tantas empresas que talvez pudessem ter sobrevivido, arruinaram-se.

E, não parece que seja a favor da unidade familiar, que se vai provavelmente vir a acabar com salários mensais, bem pagos para o nível geral do nosso País, na AutoEuropa.

E sendo de facto indispensável “todo” o respeito pela família, não parece que seja por não estarem famílias juntas, o fim-de-semana completo, que vão sobreviver.

E mais temas, que não estão a funcionar bem no nosso País, que não a AutoEuropa seriam de preocupar os Partidos mais à esquerda.

E se for possível se pede que todos façam mais pelo País sem “exigir” sempre que o país faça mais por eles, por nós. Ou não, e vamos arrastando problemas que não queremos resolver e

AUGUSTO KÜTTNER DE MAGALHÃES Porto

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