Por um chão seguro
Posso entender o teu
sofrimento
Ao fugir de tanta
brutalidade
E nem sempre
encontrar humanidade
Em muitos dos locais
de acolhimento.
Chegaste a ver a luz
por um momento
Naufragado bem longe
da cidade
Naquela réstia de
felicidade
De ver o socorro
chegar a tempo.
Mas os que não vêem
além da pança
Não te querem ver
gozar de bonança
Nem que venças
nenhuma tempestade;
São daquela
subespécie de gente
À dor do semelhante
indiferente
Vergonha de qualquer
sociedade!
Amândio G. Martins
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