quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Será avisado ficar de olho...


É já muito velha, mas sempre actual, aquela frase que diz que “em terra de cegos quem tem um olho é rei” ; e aquela senhora que em Pedrógão se tem destacado na pretensa defesa dos direitos das vítimas não me parece ser pessoa em quem se possa depositar confiança cega. Quanto mais não seja, até pelos tristes exemplos que são conhecidos, será prudente vigiar que poder lhe vai ser dado e, sobretudo, que meios irá poder manipular...

A pretexto de também ter sido atingida pela tragédia, e possuindo qualificações acima da média local, a figura vem ocupando o palco de uma forma demasiado impositiva, que parece demonstrar ser ave canora à procura de outros poleiros , dos quais este será apenas o primeiro degrau.

De facto, a forma acintosamente gratuita como vem tentando destacar do Governo o presidente, para além de me parecer pouco inteligente, também revela deficiente educação, como a resposta à questão dos jornalistas que queriam saber se o convite ao chefe de Estado para estar presente no Natal também era extensivo ao chefe do Governo: “Nas ocasiões especiais só convidamos quem é da família”.

“Temos de chamar a nós a responsabilidade de nos auto protegermos, e não cruzarmos os braços”, foi dito na apresentação do programa da AVIPG, e isso é mesmo o caminho, é fundamental, porque quando os desastres acontecem, o socorro nunca está logo ali, e nem sempre chega a tempo de evitar o pior.

Quanto à reconstrução, deixem-se de pressas;  se o que se quer são casas dignas desse nome, não se pode exigir que tudo seja feito do  dia para a noite; tem que ser dado tempo, ou então mandavam lá colocar pré-fabricados e já tudo estaria pronto, mas não é difícil imaginar o “banzé” que isso geraria...



Amândio G. Martins

2 comentários:

  1. Quanto à senhora, presidente da AVIPG, é a segunda vez que aqui se suspeita dela, em tons bem diferentes e por diferentes pessoas. A primeira como mulher e agora como cidadã e política. Porque é pela última visão que faço este comentário, confesso que somente me permito ler ( e não prever) nas suas palavras uma escolha que não deixa dúvidas, com aquela frase "assassina" acerca da "família".

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  2. O comportamento da figura como mulher, na sua vida privada, não conheço; Mas, mesmo que conhecesse, não seria para aqui por mim chamada. O meu escrito é baseado no exibicionismo e pesporrência da senhora, no estilo nada condizente com as boas maneiras que lhe serão necessárias, já que não me parece que hostilizar quem tem o poder para resolver os problemas seja um bom método...

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