Ainda acerca da
nebulosa alteração à lei do financiamento aos partidos, cumpre-nos dizer que discordamos
completamente, mesmo que ela fosse a mais cândida das intenções.
Mas, não é bem
assim. É como colocarmos uma raposa a tomar conta da capoeira.
E se alguém nos
propusesse governar a nossa casa ou o nosso negócio, e nós soubéssemos que esse
mesmo mau gestor estava completamente falido, como é o indecoroso caso de
alguns partidos políticos?
E, acerca da
total isenção do IVA aos partidos, o que dizer-se, se até um vulgar telefonema
de apoio solidário tem IVA incluído?
Sinceramente pensamos
que muitas excepções só favorecem os trabuqueiros, bem como todos os
oportunistas que vivem somente para se governarem à custa de sórdidos
compadrios, em que tudo acaba em encapotada corrupção, com muitos ladrões à
solta, devido a tais desviantes expedientes.
Não nos
calamos, nem nunca nos calaremos perante tais afrontas.
José Amaral
O processo não foi claro. É verdade. Mas, os partidos devem viver do ar? Ou acha, amigo Zé, que deve-se acabar com eles?
ResponderEliminarConfesso que não li tudo sobre o que se passou. Mas o que li nos jornais dá para dizer que o processo não abona nada acerca da forma como o fizeram ( à socapa,sem actas, etc). Quanto ao conteúdo, ainda não tenho ideia totalmente formada, até porque existe um comunicado do BE que relata algo que, a ser verdade, torna a coisa menos grave.
ResponderEliminarÉ também verdade que os partidos são absolutamente necessários, embora não à custa de seja lá o que for de comportamentos. É muito estranho ver partidos tão diferentes alinhar pela mesma cartilha...