As sociedades
de consumo, que quase sempre vivem acima das suas possibilidades, debatem-se
com situações muito nefastas no que toca à sua saúde, pois enfermam de muitos
maus vícios.
São sedentárias, vivendo no maior dos confortos, que são altamente nocivos.
Assim, a
obesidade tomou conta de quase todos os cidadãos, incluindo-se as monstruosas
gorduras de Estado.
Peso a mais,
que leva à perigosa hipertensão, bem como o entupimento das artérias, que
atrofia a passagem normal do sangue, provocam por simpatia o aparecimento do
chamado mau colesterol.
Por sua vez, as
gorduras de Estado também atrofiam as nossas magras bolsas, que ficam obesas de
nada.
Depois,
aparecem as operações de cosmética orçamental para nos dourar a pílula de
pagamentos mais que forçados, enquanto, por sua vez, o SNS se vê forçado a
fazer operações de estética a quem tem banhas a mais em locais inapropriados,
em detrimento dos pacientes que precisam de mais cuidados imediatos.
Por fim, é ‘bonito’
de ver pessoas empanturradas a caminhar e a fazer ginástica de trazer de casa,
para queimarem as suas híper- calorias, digo enxúndias, ingeridas diária e anomalisticamente
em não muito adequadas festas natalícias e de fim de ano, as quais deveriam ser, à imagem
do pobre Jesus, somente épocas frugais, de plena contemplação e de muita
meditação.
José Amaral
Num texto muito ao "seu jeito", pergunto-me o que faz ali o "efeminado" e o "bacantes"? Isto significado pois a "formusura", essa foi um lapso de escrita, por certo.
ResponderEliminar"no significado".
EliminarMeu Caro Confrade da Escrita, por vezes faço tudo tão depressa que não peso convenientemente os meus rabiscos. Assim, emendei 'formosura', retirei 'efeminadas' por descabido, bem como as 'bacantes', que foram substituídas por 'em não muito adequadas', pois tem razão de ser as suas doutas interrogações.
ResponderEliminarDesejo-lhe um PRÓSPERO ANO NOVO e que cá continuemos com alguma saúde.
Obrigado pelos votos e retribuo.
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