segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

‘Brutal aumento’

O ‘brutal’ aumento do salário mínimo nacional de 23 euros/mês – que passou de 557 para 580 euros – vai contemplar um famélico exército de cerca de 800 mil trabalhadores, o que dará uma despesa extra mensal de 18,4 milhões de euros, exceptuando-se outros encargos para os empregadores.
Todavia, tendo em conta a faustosa retoma da Economia, que os políticos não param de enaltecer, e que tem atingido píncaros nunca antes sonhados, tal como a indústria hoteleira, que nas festas natalícias e de passagem de ano, atingiu índices de ocupação até ao limite do que lhe era possível oferecer, com preços por pessoa muito elevados para o comum dos mortais, como é admissível que se diga que o salário mínimo nacional é incomportável para a nossa poderosa Economia, que tem gerado luxos tão milionários?

José Amaral

5 comentários:

  1. É um dos frutos das opções políticas a que o amigo Zé não é alheio. Não se pode estar com Deus e com o diabo...

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  2. Companheiro Francisco, cite-me tais opções políticas, para não estar com Deus e com o diabo ao mesmo tempo. O que sei, isso sim, é vermos os proletários de de hoje a viverem muito melhor do que os burgueses de outrora. E só assim é que tudo assim está: anda meio mundo de candeias às avessas, para não verem o que é evidente, uma vez que se confunde conforto e comodismo com outro ismo. Bom ano 2018.

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  3. O amigo Zé responde a si próprio quando diz que os proletários de hoje estão assim tão bem...

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  4. Não, meu Caro, São aqueles proletários que se comportam e vivem como burgueses, e não aqueles 'escravos' que se esmifram para levarem para casa aqueles parcos 580 euros brutos. Continuação de bom ano 2018, que a 'luta' promete.

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  5. Bom ano também para si e família, amigo Zé!

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