Sempre credora...
Vieste para amar e
ser amada
Mas são tais e
tamanhos afazeres
Que longe duma vida
de prazeres
Encontraste é uma
cruz bem pesada.
Trabalhas fora e
dentro de casa
E és senhora de
muitos poderes
Mas querem negar-te o
de perceberes
Que és indecentemente
explorada...
E chamam-te o repouso
do guerreiro
Em tom grotescamente
chocarreiro
Como se não fosses
capaz de pensar;
Se chegas a perder a
paciência
Não há para ti
qualquer indulgência
Aguentas ou vai tudo
desabar!
Amândio G. Martins
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