A posição governamental, face à central atómica de Almaraz (Espanha), não tem sido conduzida intrepidamente pelo ministério do Ambiente…
Agora, a propósito da prospeção de petróleo em Aljezur, aquele ministério tem uma posição
inaceitável. Devia haver um estudo de impacte ambiental para esta actividade e a sua Agência
Portuguesa do Ambiente (APA) acha que não é necessário(!). O chefe do Governo, adepto da
descarbonização do ambiente e da economia, é conivente com a já avançada prospeção petrolífera. As funções estão invertidas: não é o ministro do Ambiente que manda mas é a APA que tutela - um assunto melindroso e perigoso, para a preservação daquela área. Preocupante! Ainda mais preocupante foi a moratória concedida pelo executivo aos exploradores do petróleo.
Portugal assinou, e bem, a Convenção para a preservação do clima, em Paris. Aplaudimos António Costa, em se comprometer na descarbonização do nosso país, até 2050. Pelo exposto, há uma contradição flagrante, entre o que se diz e o Governo estar de cócoras, face aos poderosíssimos lóbis da indústria do petróleo, em Aljezur.
O Governo PS não pode, sob que pretexto for, ficar refém dos interesses da exploração dos
hidrocarbonetos - que rendem milhões de milhões de euros e, pasme-se!, revela a imprensa, que Portugal tem muito pouco a ganhar com o negócio!…
Nesta fase, combustíveis fósseis? Não!, obrigado.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.