Desapareceu fisicamente António Arnaut, valoroso resistente e combatente pelas liberdades
cívicas, para um Portugal democrático. Ficará guardado nos nossos corações, porque principal
obreiro do prestimoso Serviço Nacional de Saúde. Agora, com o médico João Semedo, trabalhava para melhorar e robustecer o SNS. A melhor homenagem que lhe podemos fazer é
‘’mudar a Lei de Bases do SNS, porque o corrói’’, dizia assertivamente.
Foi um político de mãos limpas que sempre serviu a causa pública, nunca se servindo. Pronunciou uma frase lapidar: ‘’Só há liberdade a sério, quando o cidadão for libertado do medo’’. Subscrevo. Escreveu um livro: ‘Salvar o SNS’, obra de fôlego para perpetuar aquela
iniciativa de dimensão nacional.
A perda do lúcido e resoluto António Arnaut, numa fase em que o SNS vai sendo esvaziado de recursos, em detrimento dos números - é irreparável!
Foi um Homem com agá maiúsculo, mas também solidário e fraterno. Com frontalidade e denodo pugnou pela saúde de todos nós.
Curvo-me comovido em sua homenagem. Perdemos um dos nossos melhores. Quem deixou obra grandiosa e valiosa, não morre, só fisicamente desaparece.
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