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domingo, 27 de maio de 2018
Eça
Em breve vou fazer uma visita pelo Chiado, com pessoas amigas, cujo objectivo é falar sobre edifícios que fazem parte da vida ou estão referenciados na obra do Eça de Queizoz (ou Queirós, conforme a preferência de cada uma/a).
Ao pesquisar na net, verifico que há muita informação, mas nem toda é verdadeira.
Por exemplo, localizei uma informação que refere que Eça viveu no Rossio, no número 25; outra, que viveu no primeiro andar do número 26.
A informação correcta, é: Eça viveu no número 26, no quarto andar – portanto, nem no número 25, nem no primeiro andar. Aliás, basta estar de frente para o Café Nicola, e está lá a placa a dizer tudo.
(Foi a primeira vez que Eça viveu com os pais, aos 20/21 anos, após concluir o curso de direito, em Coimbra – até aí, viveu (primeiro) com uma ama, em Vila do Conde, e após a morte desta, foi viver com os avós paternos, em Verdemilho, Aveiro, de onde foi para o Colégio da Lapa, no Porto, até concluir o ensino secundário, tendo depois ido estudar direito para Coimbra).
Outra informação errada, é de um grupo de alunos de uma escola (11º ano), que escrevem, que após visitarem o edifício onde se localizava o Hotel Central, começaram a subir a Rua do Alecrim, onde se localiza o Hotel Bragança, onde se reuniram “Os Vencidos da Vida”.
Acontece que o Hotel Bragança (ou Braganza), onde este Grupo reunia, é outro, que se localiza, não na Rua do Alecrim, mas na Rua Victor Cordon, antes denominada Rua do Ferragial de Cima.
O Hotel Bragança, da Rua do Alecrim, faz parte do romance de Saramago “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, onde este (Ricardo Reis) se hospedou no quarto 201, quando no final do ano de 1935, regressou do Brasil.
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