domingo, 20 de maio de 2018

Venha o provedor!

Todos, aqui no blogue e no grupo que nos reúne todos os anos , sabem da minha "fixação" na figura do provedor nos jornais. E não só, mas é esta que me traz aqui.
Hoje trago mais um exemplo, comigo passado. O EXPRESSO de passado dia 12/5 trazia um artigo - Eutanásia: corresponsabilizar os cidadãos e o eleitorado - da autoria conjunta de Miguel Oliveira e Silva e Germano Silva, identificados como Bastonário e ex-bastonário da Ordem dos Médicos, respectivamente. Ora como isto  não corresponde à verdade e entendo que o erro pode ter consequências, escrevi uma carta ao hebdomadário dizendo da (minhas ) razões. É que, realmente, o actual bastonário é Miguel Guimarães e não o "outro" Miguel  que, isso sim, foi presidente do CNCEV. Despiciendo? Não acho mesmo nada, pois  a palavra do bastonário em exercício tem sempre influência (seja qual for) na opinião pública e não acredito que Miguel Guimarães tenha delegado noutra pessoa aquilo que pensa (seja o que for).
Bom,  a carta foi publicada no EXPRESSO de ontem? Houve alguma palavra do género "o Expresso errou"? Recebi algum email ou telefonema explicativo? Nada ! O PÚBLICO, como já o disse aqui, em privado e em público, vem fazendo "mea culpa" mas provedor... nem vê-lo! O EXPRESSO, esse nem "bate no peito"! Sei que este tipo de texto, habitualmente, merece zero comentários, mas não ficaria de bem comigo se "engolisse" o que entendo por... importante (!).

Fernando Cardoso Rodrigues

4 comentários:

  1. Não merece zero, não senhor! Tem toda a razão! É no mínimo, deselegante da parte do jornal.

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    1. Antes fosse somente deselegante, Francisco! Com isso podia eu bem. O "resto", que é o importante no que significa para o público leitor, é que merece (triste) relevo.

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  2. Há muitos anos que percebi que os jornais, alguns jornais, toleram os escritos que os leitores lhes dirigem, mas não morrem da amores por eles...

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    1. É verdade mas coisas como as que descrevi, quanto a mim, ultrapassa a "relação" jornal/leitor. É mesmo jornalismo muito dúbio. Que o erro tivesse acontecido, admite-se, agora a atitude subsequente, depois de avisados, é cobardia dolosa.

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