Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
domingo, 20 de maio de 2018
Venha o provedor!
Hoje trago mais um exemplo, comigo passado. O EXPRESSO de passado dia 12/5 trazia um artigo - Eutanásia: corresponsabilizar os cidadãos e o eleitorado - da autoria conjunta de Miguel Oliveira e Silva e Germano Silva, identificados como Bastonário e ex-bastonário da Ordem dos Médicos, respectivamente. Ora como isto não corresponde à verdade e entendo que o erro pode ter consequências, escrevi uma carta ao hebdomadário dizendo da (minhas ) razões. É que, realmente, o actual bastonário é Miguel Guimarães e não o "outro" Miguel que, isso sim, foi presidente do CNCEV. Despiciendo? Não acho mesmo nada, pois a palavra do bastonário em exercício tem sempre influência (seja qual for) na opinião pública e não acredito que Miguel Guimarães tenha delegado noutra pessoa aquilo que pensa (seja o que for).
Bom, a carta foi publicada no EXPRESSO de ontem? Houve alguma palavra do género "o Expresso errou"? Recebi algum email ou telefonema explicativo? Nada ! O PÚBLICO, como já o disse aqui, em privado e em público, vem fazendo "mea culpa" mas provedor... nem vê-lo! O EXPRESSO, esse nem "bate no peito"! Sei que este tipo de texto, habitualmente, merece zero comentários, mas não ficaria de bem comigo se "engolisse" o que entendo por... importante (!).
Fernando Cardoso Rodrigues
4 comentários:
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Não merece zero, não senhor! Tem toda a razão! É no mínimo, deselegante da parte do jornal.
ResponderEliminarAntes fosse somente deselegante, Francisco! Com isso podia eu bem. O "resto", que é o importante no que significa para o público leitor, é que merece (triste) relevo.
EliminarHá muitos anos que percebi que os jornais, alguns jornais, toleram os escritos que os leitores lhes dirigem, mas não morrem da amores por eles...
ResponderEliminarÉ verdade mas coisas como as que descrevi, quanto a mim, ultrapassa a "relação" jornal/leitor. É mesmo jornalismo muito dúbio. Que o erro tivesse acontecido, admite-se, agora a atitude subsequente, depois de avisados, é cobardia dolosa.
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